10 ferramentas para executar novas ideias | Endeavor Brasil

Sim, pode ser que estejamos à frente de um ano difícil – mas ele também pode marcar novos tempos e novas oportunidades.

Todos sabemos que as crises trazem transformações nas prioridades dos consumidores, no uso de tecnologias e na competitividade do mercado. E é exatamente por isto que semear oportunidades de inovação futura em momentos difíceis fará com que você reforce seus diferenciais competitivos e saia da crise ainda mais forte. Pensando nisto, construímos uma lista de ferramentas que te podem te ajudar no processo de inovação e/ou na avaliação de novas oportunidades de negócios; passando pela geração de novas ideias, depois pela validação delas, até colocá-las em prática!

NA GERAÇÃO DAS IDEIAS

1.Funil de ideias: Muitas pessoas pensam em abrir um negócio ou começar um novo projeto, mas não sabem como chegar a uma ideia inovadora. A ferramenta Funil de Ideias te ajuda através de duas abordagens: a primeira parte da vivência do empreendedor e a segunda de uma observação de mercado.Serve para gerar ideias e selecionar uma para iniciar o negócio.Indicada para quem quer montar um negócio, mas ainda não sabe no que investir.

2. Scamper: técnica de geração de ideias Especialistas salientam a importância da inovação para o crescimento das empresas, mas muitos empreendedores ainda sentem dificuldade na hora de estimular a criatividade. Este é o seu caso? O objetivo aqui é que, com a ferramenta, seja possível criar novas versões de um produto ou serviço, ou até mesmo gerar uma ideia totalmente diferente, que pode mudar os rumos da empresa.Serve para guiar o empreendedor na realização de uma sessão de brainstorming com seus funcionários a respeito de novos produtos e serviços.É útil porque torna possível direcionar e organizar a discussão de um grupo de pessoas para um resultado produtivo.

3. Mapa Mental:  Para Empreendedores Descubra como esta ferramenta te ajuda na rotina diária, na identificação de oportunidades e no planejamento do negócio. A ferramenta Mapa Mental para Empreendedores se utiliza de uma informação central que vai trazendo uma série de outras, de forma a organizar o pensamento.Serve para organizar pensamentos e ideias de forma ordenada, relacionada, argumentada e, principalmente, visual.É útil porque empreendedores e seus colaboradores podem organizar, apresentar e discutir seus pensamentos e ideias a respeito de assuntos relacionados à empresa.

NA VALIDAÇÃO DAS IDEIAS

4. Análise 360° da oportunidade de negócioA análise 360° pode ajudá-lo a verificar se sua ideia é viável ou não e guiá-lo, tanto em suas reflexões pessoais quanto em análises dos aspectos internos e externos de um negócio.Serve para empreendedores de primeira viagem.É útil porque capacita o empreendedor a avaliar qual das ideias tem a melhor oportunidade de negócio.

5. Mapa de Empatia O Mapa de empatia vai te ajudar a desenvolver novos produtos e serviços de olho nas necessidades e desejos dos seus clientes. Entender o que o cliente diz, faz, vê, pensa, sente e ouve a respeito de um produto é essencial para o seu sucesso. Também é essencial saber quais são suas dores e dificuldades ao consumir o produto e o que poderia ser feito para superar suas expectativas.Serve para definir rapidamente o perfil de um cliente ou usuário e suas necessidades, seus desejos e as aspirações a respeito de um determinado produto É útil porque é um mapa visual que orienta a discussão e o brainstorming sobre a criação de novos produtos a partir da perspectiva do cliente

6. Job To Be DoneO que exatamente seu produto ou serviço executa para um cliente? Entenda por que expandir a compreensão do empreendedor a respeito do que se vende (e do que o seu cliente está comprando) é premissa para construção de negócios sólidos.Serve para entender com mais detalhes o que leva o consumidor a comprar, identificando concorrentes que poderiam estar ocultos para o negócio.É útil porque contribui para que o consumidor aumente sua percepção do valor de um produto ou serviço e, consequentemente, para o crescimento das vendas.

PARA COLOCAR AS IDEIAS EM PRÁTICA

7. Business Model CanvasPlaneje o seu modelo de negócios de forma simples e eficiente! O Business Model Canvas auxilia os empreendedores numa definição de modelo de negócio, assim como relaciona as informações de uma forma sistêmica, integrada e rápida.Serve para organizações de todos os portes.É útil porque ajuda a discutir e integrar percepções sobre a maneira como a empresa deve atuar, os elementos de cada parte e como as elas interagem para compor o negócio.

8. Plano de Negócio em Pirâmide O Plano de Negócio em Pirâmide ajuda o empreendedor a enxergar o negócio como algo sistêmico, onde todas as áreas estão integradas. A ferramenta ajuda o empreendedor a formatar seu plano de negócio de acordo com um determinado objetivo.

Fonte: 10 ferramentas para executar novas ideias | Endeavor Brasil

Veja o que muda para empresários e empregados com a reforma trabalhista

FERNANDA PERRIN
DE SÃO PAULO

12/07/2017  02h00

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Senado aprovou nesta terça-feira (11) a reforma trabalhista de Michel Temer, uma ampla revisão das leis que regem da contratação à demissão de pessoas.

O texto está pronto para ser sancionado pelo presidente. A vitória na aprovação de uma das principais bandeiras do governo foi um alívio para o peemedebista em meio à crise política deflagrada pela delação da JBS e que levou Temer a ser denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República.

As novas regras entram em vigor 120 dias após a publicação da lei no Diário Oficial da União.

REFORMA TRABALHISTA
Vejas as principais mudanças na CLT

Para sindicatos e associações de juízes, procuradores e advogados do trabalho, a reforma leva à precarização do mercado de trabalho ao aumentar a insegurança do de profissionais e retirar direitos estabelecidos na CLT. Eles afirmam também que o projeto tem uma série de previsões inconstitucionais.

Já as entidades patronais apoiam as mudanças. Para empresários, a reforma moderniza a legislação trabalhista ao promover maior flexibilidade nas modalidades de contratação e demissão, assim como ao dar mais poder para a negociação entre sindicato e empresa, que poderão a partir de agora se sobrepor à CLT.

Veja as principais mudanças para trabalhadores e empresas que devem ocorrer com a promulgação da reforma.

reforma trabalhista - 1

ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS

Negociação vai prevalecer sobre a CLT quando tratar de temas como jornada, intervalo para almoço e plano de cargos, salários e funções

Poderá ser negociado

> Organização da jornada de trabalho
> Banco de horas individual
> Intervalo intrajornada
> Plano de cargos, salários e funções
> Regulamento empresarial
> Representante dos trabalhadores no local de trabalho
> Teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente
> Remuneração por produtividade, gorjetas e remuneração por desempenho individual
> Modalidade de registro de jornada de trabalho
> Troca do dia de feriado
> Enquadramento do grau de insalubridade
> Prorrogação de jornada em ambientes insalubres sem licença prévia do Ministério do Trabalho
> Prêmios de incentivo em bens ou serviços
> Participação nos lucros ou resultados da empresa

Não poderá ser negociado

> Normas de identificação profissional e anotações na Carteira de Trabalho
> Direito a seguro-desemprego
> Salário-mínimo
> Remuneração adicional do trabalho noturno
> Valor nominal do décimo terceiro salário
> Repouso semanal remunerado
> Remuneração do serviço extraordinário superior à do normal em no mínimo 50%
> Número de dias de férias devido ao empregado
> Gozo de férias anuais remuneradas
> Licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias e licença-paternidade
> Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, com mínimo de 30 dias
> Normas de saúde, higiene e segurança do trabalho
> Adicional de remuneração para atividades insalubres, penosas ou perigosas
> Seguro contra acidentes de trabalho
> Restrições ao trabalho de crianças e adolescentes
> Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
> Liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador
> Direito de greve

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Sindicatos fortes têm maior poder de negociação para adaptar regras da CLT ao que melhor lhes convier
  • Desvantagem: Em setores menos organizados, empresas podem obter mais vantagens
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Empresas terão mais flexibilidade para negociar acordos e obter condições mais benéficas a elas, como jornadas maiores
reforma trabalhista - 2

JORNADA

> JORNADA PARCIAL

É ampliada de 25 horas para 30 sem hora extra, ou 26 horas com 6 horas extras, o que diminui a diferença para a jornada integral

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Quem deseja passar mais tempo com os filhos e estudantes têm mais opções de jornada que se adaptem às suas rotinas
  • Desvantagem: Ganhará proporcionalmente menos
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Empresas podem contratar funcionários para trabalhar por tempo menor, pagando um salário menor

> JORNADA 12 x 36

Jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, já adotada na área da saúde, por exemplo, é regulamentada

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Desvantagem: Modalidade pode ser adotada em outras categorias sem necessidade de acordo coletivo
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Prática ganha segurança jurídica contra questionamentos na Justiça, o que hoje em dia resulta em multa e indenização
reforma trabalhista - 3

TIPOS DE CONTRATO

> HOME OFFICE

Chamado de “teletrabalho” pela legislação, passa a ser regulamentado

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Reforma dá segurança jurídica ao definir normas que contratos devem seguir
  • Desvantagem: Regras relativas a jornada, como horas extras, não se aplicam ao home office
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Questões como responsabilidade por pagamento da internet deverão constar em contrato, evitando surpresas em processos

> TRABALHO INTERMITENTE

Prevê prestação de serviços por horas, dias ou meses, sem continuidade; medida provisória deve criar quarentena

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Pode ter carteira assinada com várias empresas, formalizando quem atualmente já trabalha fazendo bicos
  • Desvantagem: Ele terá pouco controle sobre sua rotina, como quando trabalhará e quanto ganhará
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Poderá pagar funcionário apenas pelo tempo efetivamente trabalhado, apenas pelo período que precisar dele

> AUTÔNOMOS

Poderá fazer contrato com uma empresa para trabalhar em regime de exclusividade e continuidade, sem configurar relação de emprego

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Desvantagem: Trabalha como empregado regular, mas sem ter a carteira assinada; só há vínculo se houver subordinação
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Modalidade é mais barata do que empregado com carteira assinada; ficará mais difícil para autônomo comprovar vínculo
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DEMISSÃO

> COMUM ACORDO

Profissional e empresa juntos podem rescindir contrato, o que dá direito a 50% da multa e do aviso prévio e a 80% do FGTS

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Quem quiser ser demitido sem perder a multa e o FGTS terá opção para receber metade do devido ao demitido sem justa causa
  • Desvantagem: Empresa que deseja demitir sem pagar toda a indenização pode pressionar trabalhador a aceitar esse acordo
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Poderá demitir trabalhador pagando metade da indenização prevista nos casos de desligamento sem justa causa

> HOMOLOGAÇÃO

Rescisão não precisa mais passar pelo crivo dos sindicatos

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Desburocratiza desligamento e acelera recebimento da indenização
  • Desvantagem: Entidades deixam de fazer pente fino nos termos de rescisão, e eventuais irregularidades poderão passar despercebidas
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Desburocratiza processo de desligamento de empregados
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SINDICATOS E REPRESENTAÇÃO

Imposto sindical deixa de ser obrigatório e passa a ser descontado do salário apenas de quem autorizar

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Poderá escolher se deseja ou não dar o dinheiro, o que pode motivar as entidades a mostrar serviço na defesa da categoria
  • Desvantagem: Pode enfraquecê-las por falta de financiamento
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Contribuição para sindicatos patronais passa a ser voluntária, mas entidades como Fiesp e CNI não dependem da verba
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JUSTIÇA

> RESPONSABILIDADE

Sócio que deixou empresa só responde ação na ausência dos atuais donos e por até dois anos

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Desvantagem: Ordem e prazo dificultam recebimento de direitos trabalhistas quando empresa e sócios atuais não tiverem condições de pagar
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Ex-sócios têm maior segurança de que não terão que arcar com obrigações trabalhistas dos negócios dos quais saíram

> RENDA

Teto para receber justiça gratuita sobe de R$ 1.874 para R$ 2.212 e concessão para quem alegar que custos do processo prejudicam sustento é eliminada

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Limite de renda para receber benefício é ampliado, o que é positivo para quem ganha menos
  • Desvantagem: Fim da concessão para quem não tem condições de arcar com os custos sem prejudicar a si ou à família dificulta acesso
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Afunilamento das condições necessárias para ter direito à justiça gratuita tende a reduzir o número de processos
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TERCEIRIZADOS

> TRATAMENTO

Empresas deverão oferecer aos terceirizados os mesmos serviços de alimentação, transporte e atendimento médico oferecidos a seus funcionários

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Previsão antes opcional passa a ser obrigatória, o que beneficia terceirizado
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Desvantagem: Passa a ser obrigada a ampliar serviços oferecidos para atender terceirizados, o que aumenta seus custos

> QUARENTENA

Demitido não pode ser recontratado como terceirizado nos 18 meses após o desligamento

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Medida busca evitar que empresas demitam empregados para recontratá-los como pessoas jurídicas, pagando menos
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Desvantagem: A restrição diminui os ganhos que as empresas esperam obter com a terceirização

A terceirização de “serviços determinados e específicos” –incluindo atividade-fim da empresa– foi sancionada em 31 de março pelo presidente Michel Temer

reforma trabalhista - 8

HORAS EXTRAS

Banco de horas poderá ser negociado individualmente, fora do acordo coletivo

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Regra permite que profissionais negociem diretamente quando e como preferem compensar suas horas extras
  • Desvantagem: Se o poder de barganha for baixo, profissional terá que ceder às empresas
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Negociação caso a caso permite alcançar acordos que se adequem às necessidades dos empregadores e dos funcionários
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FÉRIAS

Poderão ser parceladas em até três vezes e não poderão começar a dois dias de feriados e fins de semana

Reforma trabalhista - empresa

O que muda para o trabalhador

  • Vantagem: Tem maior liberdade para definir férias e será protegido contra perda de dias em feriados
  • Desvantagem: Quem prefere um mês corrido pode ter que ceder e dividir o descanso
Reforma trabalhista - empresa

O que muda para a empresa

  • Vantagem: Maior flexibilidade para organizar as férias do seu quadro de empregados

MAIS MUDANÇAS

O governo negocia uma medida provisória com alterações no texto aprovado, como a criação da quarentena para a contratação em regime intermitente, a retirada gradual do imposto sindical e a suspensão de atestado para que grávidas e lactantes não trabalhem em atividade insalubre.

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Indústria 4.0: as oportunidades de negócio de uma revolução que está em curso » Negócios » Diário do Comércio

NEGÓCIOS22/08/2017Indústria 4.0: as oportunidades de negócio de uma revolução que está em cursoInternet das coisas, manufatura aditiva, produção autônoma: tudo isso deixou de ser tendência do futuro para se tornar diferencial dos negócios. Conheça as oportunidades da Indústria 4.0*Tweetar inCompartilhar2EmailA-   A+Se tem uma coisa que as aulas de história nos ensinaram é que a Revolução Industrial, do final do século XVIII, transformou completamente o nosso modo de viver. O consumo em massa, a urbanização e o intenso desenvolvimento tecnológico foram moldados por esse movimento e acelerados a partir de então.Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/industria-4-0-oportunidades-de-negocio-de-uma-revolucao-que-esta-em-curso/Nessa evolução, podemos distinguir quatro diferentes Revoluções Industriais, em menos de 180 anos:Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/industria-4-0-oportunidades-de-negocio-de-uma-revolucao-que-esta-em-curso/Após cerca de 200 anos, chegamos à era da Indústria 4.0, a 4ª Revolução Indústrial, marcada pela completa descentralização do controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados, ao longo de toda a cadeia de produção e logística, como explica o Empreendedor Endeavor José Rizzo neste artigo.[Tem um negócio inovador no setor industrial? Inscreva-se no Scale-Up Indústria]O que muda com a Indústria 4.0?A emergência de novas tecnologias como Big Data, Internet das Coisas e manufatura aditiva cria as bases para essa nova revolução industrial. E, com ela, surgem uma série de mudanças de paradigma que mudam o jeito de enxergar o funcionamento de uma indústria e o processo que faz um produto chegar até ao consumidor.Aumento de produtividade por meio da otimização e automaçãoExiste uma série de preocupações que tiram o sono dos empreendedores que trabalham com indústria: economizar recursos, aumentar a lucratividade, reduzir o desperdício, automatizar para prever erros e atrasos, acelerar a produção para trabalhar em função da cadeia de valor, digitalizar fluxos que eram feitos no papel, conseguir intervir rapidamente em casos de problemas da produção, e muito mais. A necessidade é tão grande que a maior parte dos investimentos feitos em internet das coisas (IoT) pela indústria são relacionados a operação, dos processos à logística e gestão do inventário.Digitalização dos produtos em um ecossistema interconectadoVocê deve ter notado. Se antigamente, um bom carro era aquele que gastava pouco combustível oferecendo o máximo conforto, hoje isso já não é mais suficiente. Os mais novos automóveis indicam a melhor rota em um painel multimídia, se conectam com seu celular, apitam se você não usa o cinto de segurança e te deixam fazer quase tudo via comando de voz.Um produto com mais de 200 anos — o carro — agora passa a ser integrado a um novo ecossistema digital com internet, telefonia móvel e GPS.Esse movimento é parte do processo de integração em que todos os produtos que existem hoje passam a se conectar por meio de uma rede digital. Já aconteceu com seu carro, celular, televisão, geladeira, relógio e todos os conhecidos wearables. Mas esse é só o começo da revolução.Os dados gerados hoje moldam os produtos de amanhãO jeito como as pessoas usam os produtos hoje indica aos empreendedores como será o design do futuro. Os dados gerados a cada uso — que vão do modo como você dirige, assiste televisão, se exercita e até dorme — vão moldando os produtos que veremos em breve nas prateleiras.O resultado disso é que os novos produtos serão inspirados, mais do que nunca, no uso que o consumidor faz hoje dos produtos que tem, em uma abordagem de engenharia e design inteiramente centrada no consumidor.Prever o que vai acontecer antes de a linha de produção pararO uso dos dados é, por si só, um campo de vasta oportunidade para melhorar a eficiência da indústria.Quando Sakishi Toyada criou o sistema de produção da Toyota, surgiu também uma abordagem para lidar com os problemas da linha de produção: os 5 porquês. Se aparecesse um problema que fizesse a produção parar, era preciso perguntar 5 vezes o porquê aquilo aconteceu.Nessa abordagem, todos os problemas eram identificados depois do acontecido, até encontrar a causa raiz. Porém, nesse meio tempo, havia desperdício de recursos, riscos de manchar a imagem da marca, pedidos que eram cancelados e produtos que sofriam recall por problemas na produção. Se todo o sistema industrial está conectado e pode ser monitorado, é possível programar alertas, dar o suporte às máquinas antes de falharem, e ainda, monitorar em tempo real e diagnosticar de forma mais rápida os problemas, mesmo que os engenheiros não estejam no chão da fábrica. Com essa visão, abre-se uma oportunidade para os empreendedores na criação de serviços de manutenção inteligente e prevenção de falhas na linha de produção.Agora, com os sensores instalados nas fábricas e as análises feitas praticamente em tempo real, é possível fazer a manute

Fonte: Indústria 4.0: as oportunidades de negócio de uma revolução que está em curso » Negócios » Diário do Comércio

Desbancando o discurso economicista, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira – EcoDebate

Desbancando o discurso economicista, artigo de Marcus Eduardo de OliveiraArtigo by Redação – 7/08/20170Compartilhe   [EcoDebate] Entende-se por Ecologia “a ciência geral das relações dos organismos vivos em relação ao ambiente que os rodeia que, no sentido mais amplo, devem ser consideradas todas as formas de existência”. Pelo menos foi essa a definição dada por Ernst Haeckel (1834-1919), considerado o seu fundador enquanto ciência independente. Haeckel disse ainda que a Ecologia também pode ser definida como “a Economia da natureza”.O fato é que a Ecologia provém da biologia darwiniana. Por sua vez, Charles Darwin (1809-1882) confessou que em suas percepções biológicas foi influenciado pelas teorias socioeconômicas do pastor anglicano Thomas Malthus (1766-1834), aproximando assim indiretamente, na fase seminal, a ecologia da economia.Malthus, além de influenciar Darwin, foi um dos economistas que mais influenciaram Karl Marx (1818-1883) e Alfred Marshall (1842-1924), à medida que a ciência econômica, pós publicação de A Riqueza das Nações (março de 1776) de Adam Smith (1723-1790), ganhava corpo sistemático de conhecimento. Desde então, o desenvolvimento da economia (ciência e atividade) permitiu o surgimento de ferramentas e condições práticas para que a humanidade mudasse suas condições materiais.Dessa emergência, ao menos três condicionantes – “industrialização”, “progresso” e “crescimento econômico” – que se mesclam, ao mesmo tempo em que ao longo do tempo promoveram avanços da modernidade, gerando benefícios sociais, também acirraram, pelo uso desmesurado da base ecológica finita (matéria e energia), a agressiva e preocupante destruição ecológica com a qual passamos a compactuar.De certo modo, esses três condicionantes, por forças ditadas pelo mercado de consumo, passaram a “amparar” o paradigma da conquista, ou seja, o culto à aquisição material transformado em sinônimo quase que exclusivo de “prosperidade socioeconômica”. Transcorrido o tempo, há provas mais que suficientes de que esse paradigma fracassou rotundamente, uma vez que privilegia 20% da humanidade em prejuízo de 80% que se acotovelam na periferia capitalista para angariar frações diminutas da produção econômica. Afora isso, decorre daí a condição inferiorizada em que propositadamente a ecologia foi colocada frente ao domínio econômico-mercadológico.No entanto, como a economia não é o todo, para desespero da economia neoclássica que insiste em subjugar a natureza, não parece descabido afirmar, dada a importância apresentada especialmente diante do projeto de continuidade da vida humana, que a ecologia e seus principais fundamentos deixou de ser vista apenas como uma ciência natural para se converter, numa justa medida, num “estilo” necessário à vida comunitária, à medida que se percebe claramente que sem a conservação dos ecossistemas e sem a imprescindível preservação do meio ambiente (suportes de toda a atividade humana e econômica) é a própria continuidade das vidas (dos sapiens aos animais) que passa a ser seriamente afetada.Nessa perspectiva, de forma correta, a ecologia se converteu num “recurso vital” que mantém o Sistema Vida (todas as formas de vida, seja dito) em perfeito funcionamento. No todo, isso conduz a uma inexorável assertiva: qualquer proposta de alcance satisfatório que dê amparo a um projeto convivial não pode prescindir da questão ecológica, ainda que a maneira de pensar dos economistas modernos (educados pelos ensinamentos neoclássicos, vale insistir) apontem para a direção oposta.Por essa razão, o discurso ecológico precisa urgentemente desbancar o discurso “economicista”. A economia destrutiva e suicida que a humanidade “criou” e que tem fortalecido mediante incentivos dados, por exemplo, à busca do crescimento econômico incessante, não pode perdurar, posto que, de forma plausível e notória, esse modelo se encontra completamente esgotado, porque vem esgotando, consequentemente, os ecossistemas.Colocando essa questão num terreno fértil, é certo asseverar que para à qualidade de vida e o bem-estar das populações, independentemente de onde elas estejam, a ecologia não pode, em hipótese alguma, ser um tema secundário; tampouco pode ser inferiorizada em relação à economia, como lamentavelmente têm sido comum desde que o mercado emergiu como um local quase que sagrado ao culto do consumismo, a tônica principal das sociedades que avançaram industrialmente ao longo dos dois últimos séculos.É por isso que, com certa facilidade, o sistema de produção econômica tem “engolido” a ecologia. É exatamente por isso, ainda, que estamos, desde então, convivendo de perto com à “ideologia do crescimento”, esse dogma econômico que se transformou numa espécie de “remédio” indicado à cura de todos os males sociais.No entanto, tudo parece ter sido reduzido à questão econômica; daí a urgência em desbancar o atual e dominante discurso “economicista”, uma vez que a economia é apenas um subsistema, ou seja, uma parte (e não o todo); o todo

Fonte: Desbancando o discurso economicista, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira – EcoDebate

Start-ups de logística com entregador autônomo cortam custo de frete

Danilo Verpa/Folhapress
Juca Oliveira, fundador da B2Log, na sede da empresa, em São Paulo
Juca Oliveira, fundador da B2Log, na sede da empresa, em São Paulo

RAFAEL ANDERY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

23/07/2017  02h00

Empresas de todos os tamanhos estão substituindo atores tradicionais do setor de entregas e grandes transportadoras por pequenas companhias recém-criadas.

“Quando nossa empresa abriu usávamos muito o serviço dos Correios. Nosso volume de comércio era baixo e tentávamos entender como o mercado funcionava”, diz Pamela Hidani, fundadora do Best Berry, clube de assinatura de comida saudável com mais de 5.000 clientes.

Com o crescimento, diz Hidani, surgiram problemas com prazo de entrega.

“Procuramos outras opções e encontramos uma transportadora com preço menor e que garantia a entrega em 24 horas. Como estão começando, somos mais representativos na cartela de clientes deles e conseguimos valores melhores.”

A empresa contratada pela Best Berry é a B2Log, que se apresenta como companhia de “entregas criativas” para e-commerce.

Basicamente, ela opera em um sistema de “marketplace”, similar ao de empresas como Uber, conectando entregadores autônomos ao comércio eletrônico que precisa fazer suas entregas.

“Começamos a trabalhar nessa ideia no final de 2012, mas só conseguimos o primeiro cliente depois de oito meses”, afirma Juca Oliveira, um dos fundadores da B2Log.

“Quando surgimos, nosso preço fixo não era tão competitivo, oferecíamos um serviço ‘premium’ de entrega rápida que nos dava certa penetração, mas nada fora do normal”, acrescenta.

Veio a crise, e a estratégia mudou. Desde o início do ano, após algumas adaptações, a companhia consegue oferecer fretes até 45% mais baratos do que a concorrência tradicional, diz Oliveira.

Com a popularização dos smartphones, o “marketplace” hoje é moda entre as start-ups de logística.

Mas o começo foi duro. Em 2012, Carlos Mira, então diretor de uma transportadora tradicional de sua família, visitou o Vale do Silício, nos EUA, e voltou encantado com a novidade. Queria aplicá-la na sua área, conectando carreteiros autônomos aos embarcadores -pequenas e médias indústrias que não têm frota e precisam fazer entregas pelo país.

“Obviamente, me chamaram de idiota. Na época, nenhum caminhoneiro tinha um smartphone”, conta.

A primeira versão do aplicativo TruckPad, lançada em 2013, teve que ser testada em celulares dados a motoristas.

“Em um ano, tive cem downloads”, diz. E então veio a crise. “De 2015 para cá, já ultrapassei 500 mil instalações do aplicativo, com 8.000 empresas cadastradas.”

Uma delas é a TechDuto, que vende dutos para indústrias, e que tem unidades em São Paulo e Recife.

“Por mais de dez anos, trabalhamos com transportadoras e com agenciadores, pessoas que ficam em postos de gasolina fazendo a intermediação entre caminhoneiros autônomos e embarcadores”, conta Pedro Costa, gerente comercial da empresa.

“Em meados de 2015, um caminhoneiro nos mostrou o aplicativo. Desde então, substituí meu intermediário e consigo agendar viagens em menos de 20 minutos. Tive 35% de redução de custos no frete, e ainda consigo pagar mais ao caminhoneiro, já que cerca de um terço do valor anterior ficava nas mãos de agenciadores”, conta Costa.

“Uma viagem que eu fazia por R$ 1.000 sai hoje por R$ 650 com o aplicativo.”

Segundo Rafael Ribeiro, diretor da Associação Brasileira de Startups, cerca de cem dessas empresas se cadastraram na área de transportes do banco de dados da associação nos últimos quatro anos.

“Start-ups conseguem ser competitivas por entregar mais rápido e mais barato. Esse mercado vem numa crescente sem volta”, diz Ribeiro.

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Fonte: Folha de S.Paulo