Banco de sementes nativas ajuda a enfrentar períodos de seca em Alagoas

Publicado em maio 19, 2014 por 

Tags: agriculturasecasemiárido

Sementes saudáveis para o plantio em plena estiagem no sertão de Alagoas, que podem ser comercializadas, plantadas ou ainda servir de alimento para os rebanhos. Isso é possível a partir da união de 300 agricultores na Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas de Bancos Comunitários de Sementes (Coppabacs). Os produtores rurais pegam as sementes emprestadas e, após o plantio, destinam de 30% a 50% do obtido a um banco criado para guardá-las. Assim, toda a comunidade tem acesso a elas e fica mais fácil atravessar os períodos de seca.

3 Encontro Nacional de Agroecologia, com o lema Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro. Na foto, o agricultor Sebastião Rodrigues Damasceno, 58 anos (Valter Campanato/Agência Brasil)
Sebastião Damasceno comemora os resultados do banco de sementes em Alagoas. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 

 

 

O agricultor Sebastião Rodrigues Damasceno, de 58 anos, viu essa iniciativa surgir e hoje é um dos diretores da Coppabacs. A ideia começou a tomar forma nos anos 1980, com o trabalho da Comissão Pastoral da Terra junto aos pequenos produtores e, depois, foi criada a cooperativa. De acordo com Sebastião, a armazenagem das sementes é feita em vasos de zinco lacrados com cera de abelha. “É uma garantia de alimentação sustentável e de que haverá plantio no próximo ano”, diz o produtor, que vive em uma área rural perto do município alagoano de Santana do Ipanema.

O plantio das sementes estocadas mesmo durante a estiagem é possível graças ao acesso a sistemas de captação e armazenamento de água. De acordo com Sebastião Damasceno, boa parte dos sócios do Coppabacs foram beneficiados por programas da organização não governamental Articulação no Semiárido Brasileiro (Asa). A entidade, que trabalha com a ajuda de recursos do governo federal e de outros parceiros, fornece material para a construção de cisternas e mecanismos para captar água da chuva, tanto para consumo humano quanto para as plantações no Semiárido.

Sebastião Damasceno explica que a resistência das sementes armazenadas é de aproximadamente dois anos. Caso a seca se prolongue para além desse prazo, a solução é comprar sementes em regiões não afetadas, usando recursos da cooperativa. “Vimos em Minas Gerais e estamos com o sonho de colocar em Alagoas uma câmara para guardar sementes, com temperatura controlada. Nela, a durabilidade aumenta para cinco anos”, destaca o agricultor. Ele ressalta ainda que a estocagem preserva sementes de espécies nativas do Semiárido, garantindo a biodiversidade.

*A repórter viajou a convite da Articulação do Semiárido Brasileiro (Asa) e Articulação Nacional de Agroecologia (Ana) para cobertura do III Encontro Nacional de Agroecologia

Por Mariana Branco*, da Agência Brasil.

EcoDebate, 19/05/2014


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Você sabe o que colocam no seu prato (e você come) todos os dias?

Transgênicos: fora do nosso prato!

 

Somos contra a liberação dos transgênicos no meio ambiente, pelos impactos imprevisíveis, irreversíveis e incontroláveis. Ainda há pouquíssimos estudos sobre o que pode acontecer com a saúde humana ou animal caso esses organismos sejam plantados ou consumidos. Até agora, ninguém conseguiu provar que eles sejam seguros.

Ameaça à saúde humana:

Não existem estudos científicos que comprovem a segurança dos transgênicos para a saúde humana. Apesar de exigidos por governos de todo o mundo, as empresas de biotecnologia nunca conseguiram apresentar relatórios nesse sentido – e ainda assim, seus produtos são aprovados. Por outro lado, alguns estudos independentes indicaram problemas sérios, como alterações de órgãos internos (rins e fígado) de cobaias alimentadas com milho transgênico MON863 da Monsanto.
E ainda há o risco do uso excessivo do glusofinato, componente ativo da variedade transgênica Liberty Link, da Bayer, presente tanto no milho como no arroz geneticamente modificado produzido pela empresa.

Contaminação genética:

Agricultores que queiram se dedicar ao cultivo convencional ou orgânico já sabem: se tiver alguma plantação transgênica nas redondezas, a contaminação é garantida e a missão, impossível. Tem sido assim nos Estados Unidos, onde tudo começou, na Europa, Argentina e sul do Brasil. Com a contaminação, agricultores têm prejuízos ao perderem o direito de vender suas safras como convencionais e/ou orgânicas.

Ameaça à biodiversidade:

A contaminação genética pode ter também um efeito devastador na biodiversidade do planeta. Ao liberar organismos geneticamente modificados na natureza, colocamos em risco variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas há milênios pela humanidade. Além disso, os transgênicos podem afetar diretamente seres vivos que habitam o entorno das plantações, conforme indicam estudos científicos – como no caso das borboletas monarcas, que são insetos não-alvo da planta transgênica inseticida, mas são também atingidas.

A empresa de biotecnologia Monsanto é hoje a maior produtora de sementes do mundo, convencionais e transgênicas. Além disso, é também uma das maiores fabricantes de herbicidas do planeta, com destaque para o Roundup, muito usado em plantações de soja geneticamente modificada no sul do Brasil. Com essa venda casada – semente transgênica mais o herbicida ao qual a planta é resistente -, os agricultores ficam presos num ciclo vicioso, totalmente dependentes de poucas empresas e das políticas de preços adotadas por elas.

Fora das corporações que comercializam os alimentos, como a Cargyll que se dedica aos grãos, e os especuladores que operam na Bolsa de Valores, o controle dos alimentos está realmente nas mãos de quatro corporações. F. William Engdahl, autor de “Seeds of Destruction. The Hidden Agenda of Genetic Manipulation” (Sementes de destruição. A agenda escondida da manipulação genética, em tradução livre) as chama de “os quatro cavaleiros do apocalipse dos transgênicos”, e são as seguintes: Monsanto Corporation, Du Pont Corporation e a sua Pioner Hi-Brend International e Daw Agro Sciences – todas norte-americanas –, e Syngenta, que é suíça. Essas corporações utilizam os transgênicos, ou sementes geneticamente modificadas, como sua maior arma.

O Brasil tem uma lei de rotulagem em vigor desde 2004, que obriga os fabricantes de alimentos a rotular as embalagens de todo produto que usam 1% ou mais de matéria-prima transgênica. No entanto, apenas duas empresas de óleo de soja rotulam algumas de suas marcas do produto – e mesmo assim só depois de terem sido acionadas judicionalmente pelo Ministério Público. Há milhares de produtos nas prateleiras dos supermercados brasileiros que chegam à mesa das pessoas sem a devida informação sobre o uso de substâncias geneticamente modificadas, numa afronta direta à lei e num claro desrespeito ao consumidor. E agora, ainda querem retirar a informação visual dos poucos produtos que foram rotulados:
Senadora Kátia Abreu quer excluir símbolo de alerta transgênico

O Conselho Técnico Nacional de Biossegurança – órgão consultivo do governo para produtos geneticamente modificados – aprovou no dia 15 desse mês, o feijão transgênico, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ainda passará por alguns procedimentos técnicos e as sementes deverão chegar aos produtores em três anos.

Primeiro, a soja; depois o algodão, o milho, o arroz, agora o feijão! Nossa comida está sendo transformada e somos as cobaias…

Ufanismo coloca feijão transgênico no prato do brasileiro

Quem é contra, quem é a favor?

“Mas ainda uma vez vale a pena observar uma inversão semântica: pessoas e cientistas que se manifestam a favor de respeito ao princípio da precaução e de estudos científicos (impactos sobre outras espécies e a biodiversidade) e na área de saúde (epidemiológicos, para avaliar possíveis danos à saúde humana) são acusados de ser contra a ciência, de manterem posturas “ideológicas”; já pessoas e cientistas a favor de liberação dos novos produtos, sem necessidade daqueles estudos científicos, são apontadas como “verdadeiros cientistas”.” 

Muita gente se deu mal ao escolher plantar as sementes transgênicas… veja porque:
Latuff aos sojeiros: Eu disse a vocês…

Por que os alimentos transgênicos não vão acabar com a fome no mundo: O problema da fome no mundo certamente não ocorre por falta de produção de alimentos, mas sim devido a causas sócio-econômicas. Acontece que a maior parte da riqueza, especialmente nos países pouco desenvolvidos (onde ocorre a maior parte do problema), está concentrada nas mãos de uma minoria, assim os que podem comprar comida o fazem, mas os que não têm condições para isso passam fome. 

Se a questão fosse acabar com a fome, haveria maior preocupação no transporte, armazenamento, enfim, cuidados pós-colheita em geral, e assim não seriam perdidos tantos alimentos. Além disso o desperdício de comida causado por restaurantes e por nós mesmos é muito alto!

Mais em: Por que os alimentos transgênicos não vão acabar com a fome no mundo

“Quem controla as sementes também controla os povos.
Com a desculpa de contribuir com o desenvolvimento do planeta, um pequeno grupo de empresas controlam, em nível mundial, as sementes necessárias para a semeadura. Com os transgênicos e suas patentes, têm a chave da cadeia alimentar.”

Como reagir à invasão dos organismos geneticamente modificadas (OGMs), popularmente conhecidos como TRANSGÊNICOS

Existem países que não tenham sucumbido à “invasão” dos transgênicos?

Fernández – Provavelmente sim, porque o mecanismo que essas corporações usam para introduzir suas sementes transgênicas de alguma forma depende da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por isso, é possível que nem todos tenham sucumbido ainda aos transgênicos. Mas é difícil saber com certeza. Por exemplo, em 2004, 56% do feijão – brotos – de soja e 28% do algodão no mundo eram transgênicos. No Terceiro Mundo, essas sementes se impuseram fundamentalmente pelo nível de vulnerabilidade que esses países tinham e pela cumplicidade de seus governos e elites – como foi o caso da Argentina. Mas, em outros lugares, se impuseram pela força, como ocorreu no Iraque depois da invasão, como parte da terapia de choque econômico.

Durante um tempo, a União Europeia não permitiu transgênicos por questões científicas e de saúde – questionavam-se os efeitos desses alimentos sobre a população. Mas, em 2006, ela mudou de opinião. Não é fácil saber quantos transgênicos existem, nem em que países. Pelo momento, os EUA, o Canadá e a Argentina são os que têm o maior índice de contaminação de grãos geneticamente modificados.

Como os povos podem reagir frente a tanto atropelo? O que fazer?

Fernández – O exemplo da União Europeia mostra que é legítimo resistir e que é possível fazê-lo mesmo que seja só para deter o processo e criar uma consciência com relação a essa imposição de transgênicos – especialmente quando desconhecemos as consequências que eles têm para a saúde e no marco da soberania nacional.

Vandana Shiva, prêmio Nobel Alternativa, organizou a resistência campesina na Índia e contribuiu com o conhecimento sobre os transgênicos. Shiva escreveu numerosos livros, entre eles “Monoculturas da Mente” (Global Editora, 2003), “Earth Democracy. Justice, Sustainability and Peace” [Democracia da Terra. Justiça, Sustentabilidade e Paz, em tradução livre], “India Dividida. Asedio a la Diversidad y a la Democracia”. Shiva criou o movimento Nardanaya, http://www.nardanya.org.

Na América Latina, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil, que é um dos movimentos mais ativos e conhecidos internacionalmente, lutou contra os transgênicos ao longo de mais de 25 anos.

Em nível pessoal, é importante que as pessoas se informem. Escritores como F. William Engdahl, com seu livro “Seeds of Destruction. The Hidden Agenda of Genetic Manipulation” [Sementes de destruição. A agenda escondida da manipulação genética, em tradução livre] contribuíram, para que entendamos a agenda que querem nos impor. Michel Chossudovsky mostrou o que se esconde por trás da globalização em seu livro “Globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial” (Moderna Editora, 1999). O professor Chossudovsky também tem uma página eletrônica, recentemente premiada com o Prêmio Internacional de Jornalismo como o Melhor Portal de Investigação Internacional: http://www.globalresearch.ca.

Entrevista de Mario R. Fernández, do jornal mensal Alternativa Latinoamericana, produzido no Canadá.
Quem controla as sementes também controla os povos 

Fontes: além das fontes referenciadas nos links, o post também contém informações do site do Greenpeace.

 
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Os transgênicos e a razão política
 
Gripe, pesticidas e transgênicos
 
“A Monsanto não é confiável”

INSUSTENTABILIDADE (Como o sistema financeiro mundial criou a dívida)

 

Economia| 31/07/2011 | Copyleft 

Como o sistema financeiro mundial criou a dívida

Ao contrário da crença popular, o dinheiro que circula pelo mundo não é criado pelos governos, mas sim pela banca privada em forma de empréstimos, que são a origem da dívida. Este sistema privado de criação de dinheiro tornou-se tão poderoso nos últimos dois séculos que passou a dominar os governos em nível mundial. No entanto, este sistema contém em si próprio a semente da sua destruição e é o que estamos experimentando na crise atual. Dados os seus níveis colossais, trata-se de uma dívida impagável.

Marco Antonio Moreno – El Blog Salmón

O colapso econômico é iminente. Os países mais industrializados do mundo enfrentam uma grande crise da dívida provocada pela crise do crédito de 2008, após a crise das hipotecas imobiliárias e a queda do Lehman Brothers. Estas crises originadas por um colapso do crédito costumam ser muito mais prolongadas e profundas que as crises desencadeadas por um surto inflacionário. Grande parte do mundo enfrenta este tsunami da dívida à beira da bancarrota, como acontece com Grécia, Irlanda e Portugal. No entanto, podemos falar de bancarrota quando estes países possuem enormes riquezas em capital humano e recursos produtivos? De acordo com o atual sistema financeiro, sim. E é por isso que os serviços públicos estão sendo cortados e os bens públicos privatizados.

Ao contrário da crença popular, o dinheiro que circula pelo mundo não é criado pelos governos, mas sim pela banca privada em forma de empréstimos, que são a origem da dívida. Este sistema privado de criação de dinheiro tornou-se tão poderoso nos últimos dois séculos que passou a dominar os governos em nível mundial. No entanto, este sistema contém em si próprio a semente da sua destruição e é o que estamos a experimentar na crise atual: a destruição do sistema financeiro que temos conhecido, dado que não tem nenhum tipo de saída pelas vias convencionais. Dados os seus níveis colossais, trata-se de uma dívida impagável.

Para compreender isto, há que referir que o sistema financeiro tem funcionado sempre como um gigantesco esquema ponzi, onde os novos devedores permitem manter a velocidade do crédito. Se se produz um colapso dos novos devedores, o sistema fica sem a opção de conceder mais crédito e, à medida que esta opção se cristaliza com o tempo, o sistema inteiro entra em colapso e requer injeções de liquidez na esperança de que os fluxos voltem à normalidade. A habituação do dna coletivo à dependência do crédito produziu este retorno à normalidade durante várias décadas. Mas até o dna acusa fadiga e nesta co-dependência ao crédito recorda os sintomas da escravatura: é a escravatura da dívida.

A criação de dinheiro através do sistema de reserva fracionada
Os bancos centrais são os responsáveis pela oferta monetária primária, ou base monetária, conhecida também como dinheiro de alto poder expansivo. Este dinheiro de alto poder expansivo é o que chega aos bancos privados, que são quem o reproduz pela via do crédito. A reprodução do dinheiro original depende da taxa de encaixe, ou reservas mínimas requeridas, que produz o efeito inverso: quanto menor é a exigência de reservas, maior é a quantidade de dinheiro que a banca privada cria. Isto conhece-se como o multiplicador monetário e a sua fórmula, muito simples, é m=1/r, onde m é o multiplicador monetário e r o nível de reservas exigidas em percentagem.

Deste modo, perante um nível de reservas de 50% (r=0,5 na equação), o multiplicador monetário é 2, como era nas origens da banca inglesa no ano de 1630. Se o nível de reservas é de 20%, o multiplicador monetário é 5 e se as reservas exigidas são de 10%, o multiplicador é 10 (m=1/0,1), o que indica que está a multiplicar-se dez vezes a quantidade de dinheiro real oferecida pelo banco central.

Grande parte da desregulamentação financeira promovida desde os anos 80 consistiu em dar aos bancos a maior das liberdades para o montante das suas reservas. Deste modo, a clássica norma de reservas em torno de 10% ou 20% foi reduzida a níveis de 1%, e mesmo inferiores, como aconteceu com Citigroup, Goldman Sach. JP Morgan e Bank of America, que, nos momentos mais sérios, afirmavam ter uma taxa de encaixe de 0,5%, com o qual o multiplicador (m=1/0,005) permitia criar 200 milhões de dólares com um só milhão em depósito. E no período da bolha, as reservas chegaram a ser inferiores a 0,001%, o que indica que por cada milhão de dólares em depósito real, se criavam 1.000 milhões do nada.

Esta foi a galinha dos ovos de ouro para a banca. Uma galinha que era de todas as formas insustentável e que foi assassinada pela própria cobiça dos banqueiros que se aproximaram do crescimento exponencial do dinheiro até que este entrou em colapso, demonstrando que toda a ficção se asfixia na conjectura e nada é senão o que é. A solução que os bancos centrais ofereciam era muito simples: mal havia um aumento da inflação, elevavam a taxa de juro para assim encarecerem o crédito e bloquearem os potenciais novos empréstimos (cortando, desta forma, potenciais novos empréstimos) e incentivando, a taxas mais altas, o “aforro” seguro dos prestamistas.

Entende-se agora o abismo em que estamos e por que razão governos e bancos centrais correm a tapar esses enormes buracos que o dinheiro falsamente criado deixou? Entende-se por que razão a Fed e o BCE correm a resgatar o lixo dos ativos tóxicos criado neste tipo de operações? Se ainda há dúvidas, deixo aqui este vídeo (ver acima) que pode ajudar a compreender parte importante deste fenômeno. Este documento foi realizado em 2006 e contém sérias advertências que não foram ouvidas nem pelos governos nem pelas pessoas. Por algo será.

(*) Artigo publicado em El Blog Salmón, traduzido por Ana Bárbara Pedrosa

BIOECONOMIA

A bioeconomia: Uma proposta com futuro, artigo de Iñaki San Sebastián

Publicado em agosto 18, 2011 por HC

Tags: economiamodelo de desenvolvimentoreflexão

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Precisamos de uma bioeconomia local e planetária que dê mais valor ao “saber viver” do que ao “saber fazer”. O comentário é de Iñaki San Sebastián em artigo publicado no sítio www.atrio.org, 10-08-2011. A tradução é do Cepat.

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A promessa já é realidade — Rede de Tecnologia Social

A promessa já é realidade

Na zona rural de Pirenópolis, no estado de Goiás, Tecnologias Sociais são desenvolvidas pela Associação de Desenvolvimento Comunitário de Caxambu para atender pequenos produtores e preservar o bioma local.

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